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domingo, 7 de novembro de 2010

Garçonetes

Não era só na Feirinha que Marianna gostava de beber. O bar do Tiãozinho também era ponto de encontro das pessoas que gostavam de rock. Marianna e sua amiga Margarida eram capazes de beber a noite inteira, se o papo estivesse legal. A amizade entre as duas era muito forte. Onde Margarida ia, Marianna ia também. Existia um acordo velado entre as duas: uma não podia ficar com o cara da outra, mesmo que a outra não quisesse mais saber do rapaz. Ao contrário de Marianna que completou o ensino médio, Margarida tinha estudado somente até a sétima série. Com a morte de sua mãe, Margarida passou a cuidar dos irmãos menores. 


Existia uma senhora que possuía um pequeno bar chamado Cantina D'Itália devido as massas que eram servidas lá: lasanha, canelone, ravioli, capeletti, espaguete entre outras. O bar ficava muito cheio nos fins de semana, onde as mesas eram espalhadas na calçada. Sabendo que lá precisava de pessoas para trabalhar, Marianna chamou Margarida para que as duas tentassem um emprego de garçonete. Ambas foram admitidas e começaram em uma sexta-feira. 


Uma coisa é você se sentar num bar e beber. Outra coisa é você servir as outras pessoas. Margarida e Marianna ralaram com nunca naquela noite, além de receberem muitas cantadas também. Parecia que a noite não ia acabar nunca mais! A vontade das duas era perguntar aos clientes se eles não iriam embora para casa dormir. Quando deram por si, o dia já estava amanhecendo. O bar fechou, a dona pagou o combinado e as duas foram embora para casa. Marianna dormiu no sábado até uma hora da tarde, acordou e foi até a casa de Margarida, que já estava de pé. Sem perder tempo, as duas foram até o bar do Tiãozinho. Naquela tarde gastaram tudo o que ganharam com fichas de música, cerveja e cigarro. Em geral elas preferiam vinho. A cerveja é mais barata, mas é preciso uma quantidade maior de cerveja para a pessoa ficar alta. As pernas das duas amigas estavam doendo por terem passado a noite toda em pé, prometeram que não voltariam para trabalhar no bar. Assim encerrou-se a curta carreira de garçonete de Marianna e Margarida. 


40 comentários:

  1. Sou um apaixonado por boteco. Não por ser um bêbado, um alcoólatra, mas por acreditar que ele é um ímã para as ideias. Adoro ir beber com os amigos e falar sobre tudo. De física quântica, economia, futebol, mulheres a burraco de rua.

    Tempos atrás fiz até um ensaio jornalístico sobre o boteco. Caso tenha interesse, postei algumas partes no meu blog:

    http://ceucaindo.blogspot.com/2009/09/partir-de-hoje-postarei-trechos-do.html

    e

    http://ceucaindo.blogspot.com/2009/09/parte-ii-ensaio-jornalistico-inspiracao.html

    Agora, trabalhar em um.... Não, muito obrigado!

    Abraços
    http://ceucaindo.blogspot.com/

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  2. bá, achei legal essa longa carreira de garçonete. Nem preciso por que é ironia né? Gostei da história, gostei do final também ahuhuahua

    http://umdiaentenderei.blogspot.com/

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  3. Margarida e Marianna, escutem-me de onde vocês estiverem! Eu amo vocês e quero me casar com as duas!

    Beijaço com aço do escrotaço!

    Prof. Janderson Council
    jandersoncouncil@gmail.com
    www.blogdoescroto.wordpress.com
    @blogdoescroto

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  4. Já trabalhei no banco como "posso ajudar" e sei como é cansativo trabalhar em pé! por isso não tiro a razão da madamens hehehehe

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  5. Boa história, acho que eu também faria a mesma coisa. Trabalharia um dia para ver como que é, se não gostasse, pegava o dinheiro e gastava em bebida, lógico.

    Obrigada pelo comentário. Realmente São Tomé deve ser muito lindo *-*' valeu pela dica.

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  6. Nada como beber! kkkkkkkkkkkkk'
    Particularmente, prefiro vinho ^^

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  7. Ah gosteii do Postt !!

    Belo Textoo suhaus


    Visite qndo quiser !! ~>

    http://igtruelovephotos.blogspot.com/

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  8. tinha escrito uma boa resenha, mas na hora de postar deu erro ahuahauahuah resumindo: mto bom, vc escreve bem! era isso q tinha dito antes.

    bom, visite-nos e comente tmbm
    gostando siga q retribuiremos

    http://mikaelmoraes.blogspot.com

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  9. É, o forte delas é ser servida no bar e não servir.
    Adorei o seu texto, querida.
    Beijo grande =)
    www.nicellealmeida.blogspot.com

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  10. passar a noite trabalhando e complicado...não é como passar a noite se divertido...vivendo e aprendendo....essas duas vão chegar la...

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  11. Também me deu fome e vontade de tomar um drink esse post.... valeu de novo!!

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  12. lembrou-me o qto uma jukebox, pode ser divertida...

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  13. Bela crônica
    Um bom retrato do cotidiano.
    Mas se você me permite ser chato, já sendo... Eu acho que o texto ficou meio sem sal sabe. Assim falta um conflito que leve o texto, falta algo que chame a atenção. Ainda mais numa temática estática como essa.
    Mas você tem uma boa redação...

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  14. Tomaz, agradar gagos e tarados, nem Jesus conseguiu, eu também não tenho essa pretensão!

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  15. Bom, voltando...
    O que eu quis dizer... é que a sua crônica não tem um problema a ser resolvido (Chamado em termos técnicos de conflito) que viria a ser o que rege todo um texto com uma estrutura clássica como a crônica (Introdução ou apresentação; Conflito ou Desenvolvimento; Clímax; Desfecho ou Conclusão). Um texto pode não ter tudo, mas tem que ter conflito.
    O seu texto inicia com uma apresentação das personagens, em que são mostradas as personagens e suas característica (Algumas desnecessárias a meu ver), os cenários e o círculo de acontecimento.
    Bom, diferente do que vc pensa, eu li de fato seu texto, não sou hipócrita e nem falo aleatoriamente, até porque eu gosto que pessoas comentem de maneira justa em meu blog então faço o mesmo no dos outros.
    Vc apresenta as personagens, Marianna e Margarida, mostra um resumo de suas vidas, suas características, o lugar que frequentam, o Bar do Tiãozinho e o círculo de acontecimentos que seria o tal do emprego que elas arrumaram na cantina. Só que na hora de apresentar o conflito, ele falha com a expectativa do leitor. Tudo bem, o texto é seu você faz o que você quiser, nada contra, só estou querendo te ajudar. A parte mais importante de um texto literário não pode ser simplesmente superficial. Elas arrumam um emprego, não conseguem encarar a situação de estarem do outro lado da situação, servindo e não bebendo, e puf... fica por isso mesmo?
    Só estou dizendo isso. Ou você realmente espera que todo mundo venha aqui e fale "Belo texto", "Amei", "Adorei"? Ai quando vem alguém que de fato leu e entende do assunto, ai você atira mil pedras como se eu estivesse errado te criticar.
    E sobre temática estática... Uma conversa de bar não é abundante em ações, então a menos que você as crie e as crie bem, não acontecerá nada no seu texto, exatamente como aconteceu.

    Se você não gostou da minha crítica construtiva então sinto muito... Não tenho obrigação, bem como você disse, de agradar gregos e troianos, é só minha opinião, meu comentário.

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  16. Gostei bastante, a escrita realmente precisa ser um pouco amadurecida, mas enfim, parabéns pela crônica!

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  17. Bem Tomaz, você parece minha professora de comunicação empresarial me falando como redigir um texto. (Introdução ou apresentação; Conflito ou Desenvolvimento; Clímax; Desfecho ou Conclusão).
    Minha intenção não é agradar ninguém, é apenas contar a história de Marianna.
    Ao contrário do que você disse, recebo críticas construtivas sim, não testamentos enooooormes. AFFF! Parabéns PROFESSOR, por mostrar aos meus leitores como se faz um texto!

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  18. ahuahauhauh
    Nossa, quanto caso!
    Toda forma de expressão é livre e regras limitam. Fim.
    Eu gostei do texto, de verdade. Parece muuuito com minha história de trabalho. Exceto pelo fato de que volto a trabalhar, porque o bar/cabeleireiro/cinema sempre volta a chamar!
    =)
    Continue com seus textos como quiser, Bia, gostei muito do que li.
    Beijos =)

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  19. Ual! rs Gostei da relação da relação da última imagem com o contexto :D

    []'s
    www.blog.avoado.com

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  20. depois de ver o outro lado do buteco muita gente searrepende, ve que nao da tempo nem pra repsirar, quanto mais beber cerveja. rs

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  21. Com cerveja ou vinho um brinde! Tim! Tim!
    Retribuindo a visita deixo aqui
    um abração do amigo "Calcanhar".

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  22. Hahahaha!
    Que malas!
    Querem só a cervejinha gelada, um somzinho bacana e a grana para abastecer suas incessantes vontade de estarem sempre juntas.
    Bacana o post.

    Te seguindo aqui. :)

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  23. Me interessei muito pela história. Obrigado pela visita!!!

    Bjão.

    Ps: Te seguindo...

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  24. Muito bom texto. Tem todos os elementos de um bom conto. Parabens! Continue assim

    abraços

    do

    http://protopoetica.blospot.com

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  25. Garçom/net

    Que tal?

    Passando de novo só pra num perder o costume de visitar os amigos blogueiros.

    Xau!

    F.

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  26. Odeio esse acordo das duas. Já me atrapalhou muito. Isso de trabalhar um dia só e no outro gastar tudo é tenso, rsrsr... Aqui em minha cidade também tem uma Cantina D'Itália.

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  27. Passando por aqui mais uma vez. Acho que já tinha comentado nesse blog. Ótimo texto!

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  28. Já passei por isso, mas no meu caso: por dois verões algarvios seguidos... É bom e mal ao mesmo tempo: bom por conhecer diversas pessoas interessantes, de vaaarios paises. Já o ruim, são as hras de trabalho, os ignorantes que temos que lidar... Uma grande lição, rs

    Beijinhos, adorei o texto!

    ---
    www.jehjeh.com

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  29. Bem legal o jeito como vc escreve!
    Eu acho q não daria muito certo trabalhar em bar não, eu não gosto de ir nem como cliente, imagine pra aturar bebuns o dia todos, rs.
    http://s2ois.blogspot.com

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  30. Adoro ir em buteco, principalmente quando estou com uma turma grande =)

    Realmente as garçonetes sofrem

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  31. Legal o blog parabens mt legal
    clikei no seu anuncio espero que retribua
    http://anuncieseubloggratis.blogspot.com/

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  32. Essas duas em? Que vida trabalhadora e saudável! ...rsrsrs...

    Ótima postagem! ^^

    Beijos!

    http://neowellblog.wordpress.com/whats-up/

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  33. gostei da postagem mt interessaante

    clikei no anuncio espero que retribua
    http://planetahuumor.blogspot.com/

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  34. Que rápido !
    Rsrs, eu sobrevivi um ano como garçonete, poxa.
    Rsrs... E tinha 15.

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